sexta-feira, 18 de junho de 2010

Estações antigas - 3

A segunda estação em 1948, ainda no traçado antigo da linha ferroviária...

HISTORICO DA LINHA: A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil foi aberta em 1906, seguindo a partir de Bauru, onde a Sorocabana havia chegado em 1905, até Presidente Alves, em setembro de 1906. Em janeiro de 1907 atingia Lauro Müller, em 1908 Araçatuba e em 1910 atingia as margens do rio Paraná, em Jupiá, de onde atravessaria o rio, de início com balsas, para chegar a Corumbá, na divisa com a Bolívia, anos depois. O trecho entre Araçatuba e Jupiá, que até 1937 costeava o rio Tietê em região infestada de malária, foi substituído nesse ano por uma variante que passou a ser parte do tronco principal, enquanto a linha velha se tornava o ramal de Lussanvira. Em 1957, a Noroeste passou a fazer parte da RFFSA. Transportou passageiros até cerca de 1995, quando esse transporte foi suprimido. Em 1996, a RFFSA deu a concessão da linha para a Novoeste, que transporta cargas até hoje.

A ESTAÇÃO: A estação foi inaugurada em 1908 como General Glicério, nome simplificado mais tarde para o atual, Glicério. Seu limite, pelo fundo, confrontava-se com o córrego Água Limpa, também chamado de córrego da Estação. Deu origem à atual cidade, onde o arruamento foi demarcado paralelamente à esplanada da estação, cujas divisas, estranhamente, não eram paralelas à linha, em 1913. (Fonte: Nilson Ghirardello, "À beira da linha", Unesp, 2002) Em 1922, foi construída uma segunda estação, no mesmo lugar da primeira. Por volta de 1950, esse prédio foi desativado como estação e substituído por outro, na variante ali construída, a terceira estação. O prédio da segunda estação sobreviveu mas hoje está bastante descaracterizado. Quanto à terceira, já foi desativada há anos; teve algumas portas fechadas com tijolos, tendo sido também descaracterizado. É utilizado hoje pela ALL.


Fonte:

http://www.estacoesferroviarias.com.br/g/glicerio.htm

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